PIROTECNIA

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"A arte de fabricar energia... Armazená-la... E liberá-la em forma de Luzes, Cores e Sons..."

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PÓLVORA NEGRA - PARTE III - CARVÃO VEGETAL / CARVÃO MINERAL

CARVÃO VEGETAL


Carvão vegetal é uma substância de cor negra obtida pela carbonização da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para aquecedores, lareiras, churrasqueiras e fogões a lenha.
Considerado um fitoterápico, o carvão vegetal para uso medicinal (carvão ativado) provém de certas madeiras moles e não resinosas (extraído de partes lenhosas, cascas e serragens), obtidos por combustão incompleta, o que lhe confere a capacidade adsorvente.
Desde a antiguidade já se conhece o uso do carvão vegetal. No antigo Egito era utilizado na purificação de óleos e para aplicações medicinais. Na segunda guerra mundial foi utilizado para remoção de gases tóxicos devido a sua capacidade adsorvente sendo um material extremamente poroso. E entre os índios brasileiros também há registro de uso, misturado às gorduras animais no tratamento de tumores e úlceras malignas.
Estudos químicos utilizando carvão ativado detectaram uma redução significativa na produção de gases intestinais nos pacientes tratados, eliminando os desconfortos abdominais. É ainda um notável condutor de oxigênio, sendo um extraordinário eliminador de toxinas.
Devido a sua rapidez de ação, o carvão vegetal é considerado ainda um agente útil no tratamento de envenenamentos. O carvão ativado liga-se ao tóxico residual no lúmen do trato gastrointestinal e reduz rapidamente a absorção deste.
O carvão vegetal tem a propriedade de adsorver substâncias que, em contato com bactérias intestinais, contribuem para a produção de flatulência. Diante dos resultados de estudos, o uso do carvão vegetal é indicado em casos de dores no estômago, mau hálito, aftas, gases intestinais, diarreias infecciosas, disenteria hepáticas e intoxicações.

 CARVÃO MINERAL

O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído do subsolo por processos de mineração. É um mineral de cor preta ou marrom prontamente combustível. É composto primeiramente por átomos de carbono e magnésio sob a forma de betumes[1]. Dos diversos combustíveis produzidos e conservados pela natureza sob a forma fossilizada, acredita-se ser o carvão mineral o mais abundante.
Com o coque e o alcatrão de hulha, seus subprodutos, é vital para muitas indústrias modernas.
O carvão mineral foi formado pelos restos soterrados de plantas tropicais e subtropicais, especialmente durante períodos Carbonífero e Permiano.
As alterações climáticas registradas no mundo explicam por que o carvão ocorre em todos os continentes, mesmo na Antártida. Segundo a visão tradicional, os depósitos carboníferos se formaram de restos de plantas acumuladas em pântanos, que se decompuseram, fazendo surgir as camadas de turfa.
A elevação do nível das águas do mar ou o rebaixamento da terra provocaram o afundamento dessas camadas sob sedimentos marinhos, cujo peso comprimiu a turfa, transformando-a, sob elevadas temperaturas, em carvão. Apenas o carvão de cor marrom (linhitos) têm origem estritamente a partir de plantas.[2]
Empregam-se, em geral, dois métodos para determinar a composição dos carvões: a "análise elementar", estabelece as porcentagens totais dos elementos presentes (carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio); e a "análise aproximada" fornece uma estimativa empírica das quantidades de umidade, cinza e materiais voláteis, e de carbono fixo. Os carvões classificam-se ou ordenam-se de acordo com o seu conteúdo de carbono fixo, cuja proporção aumenta à medida que o minério se forma. Em ordem ascendente, os principais tipos são: linhito, que se desgasta rapidamente, pode incendiar-se espontaneamente e tem baixo valor calorífico; é usado sobretudo na Alemanha e na Austrália; carvão sub-betuminoso, utilizado principalmente em estações geradoras; carvão betuminoso, o tipo mais comum e que, transformado frequentemente em coque tem amplo emprego industrial; o antracito, um carvão lustroso, de combustão lenta, excelente para uso doméstico.

Toras de Madeira - Em uma boa parte, hoje, é utilizado maderias plantadas para essa finalidade. O eucalípito é um exemplo de madeira. Embora haja carvoeiros cladestino que utilizam madeiras de cerrado, até mesmo pequenas capoeira ou mesmo matas.

Um dos muitos tipos de fornos utilizados para queimar madeira.

Operário trabalhando na retirada da madeira já transformadas em carvão.
Lembra das toras de madeira na primeira figura que acima mostramos. Pois é, chocante né. Mas é assim mesmo.
Madeira resfriando do lado de fora do forno.
Pedaço de  carvão queimado.
Pedaços de carvão para processo de ativaçao.
O Carvão Ativo é um dos subprodutos originário do processo de queima da madeira. Esse tipo de carvão é utilizado em filtros, remédios, assessórios para veículos.

http://www.plantamed.com.br/fitoterapicos/Herbarium/Carvao_Vegetal.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/carvao-vegetal.htm
http://www.biodieselbr.com/energia/biomassa/carvao-vegetal.htm

PÓLVORA NEGRA - PARTE II


SALITRE (NITRATO DE POTÁSSIO) + ENXOFRE + CARVÃO =


PÓLVORA NEGRA ou CARGA DE PROJEÇÃO

NITRATO DE POTÁSSIO
KNO3



Outros nomes
Salitre
Identificadores
Propriedades
KNO3
101,1032 g/mol[1]
Aparência
Sólido branco a 1013 mbar/20 °C[1]
2,109 g·cm−3 (16 °C) (sólido[1]
334 °C[1]
400 °C decomp.[1]
Riscos associados
17, 24/25[1]
Compostos relacionados